VARIANTES LINGUÍSTICAS - PARTE 3 (RESUMO DOS ALUNOS DA 8A)

Meu querido 8º ano, eis os texos que vocês compartilharam, já com suas devidas correções. Compare com o texto em seu caderno e faça as devidas mudanças, se necessário.  Como prometi, coloquei eu mesma alguns exemplos. bjs e + bjs...

"Gíria é um tipo de linguagem usada por certos grupos sociais com intenção de criar humor ou sua prórpia linguagem. É empregada por jovens e adultos de diferentes classes sociais, e desta forma o uso dessa forma de comunicação tem crescido.
Tudo começou quando foi implantada uma lei que tornava o ensino do Português obrigatório no Brasil, e existiam pessoas que não sabiam o Português, então recorriam ao uso de palavtas "aportuguesadas". Daí em diante, para facilitar a comunicação dos ricos que não iam bem na escola surgiram as gírias, que após um tempo se espalharam por todas as classes sociais"

(Luana, Ayla, Mariana, Eduarda e Maria Clara)

Exemplo de gíria:
 
Você conhece o "Dicionário dos Mano"? Aqui vão alguns exemplos:

Mano não briga: arranja treta.
Mano não cai: capota.
Mano não entende: se liga.
Mano não passeia: dá um rolê.
Mano não come: ranga.
Mano não fala: troca ideia
Mano não ouve música: curte um som.  

Exemplo de jargão:

Imagine que você foi a um hospital e ouviu um médico conversando com outro. A certa altura, um deles disse:

"Em relação à dona Fabiana, o prognóstico é favorável no caso de pronta-suspensão do remédio."

É provável que você tenha levado algum tempo até entender o que o médico falou. Isso porque ele utilizou, com seu colega de trabalho, termos com os quais os dois estão acostumados. Com a paciente, o médico deveria falar de uma maneira mais simples. Assim:

"Bem, dona Fabiana, a senhora pode parar de tomar o remédio, sem problemas"

(ps: mais tarde postarei aqui outros exemplos de jargão, como prometi) 

"Regionalismo é o conjunto das particularidades linguísticas de uma determinada região geográfica, decorrentes da cultura lá existente.Uma das suas principais expressões é o dialeto.
O regionalismo no Brasil é muito diferenciado, temos cultura do mundo inteiro. Devido ao fato da colonização ter ocorrido em regiões bastante distintas e sitante entre si (litoral nordestino, litoral fluminense e interior mineiro, por exemplo), o traço cultural de cada região influenciou o próprio desenvolvimento idiomático português ao longo da história"     

(João Pedro Flores, João Pedro Fiorim, Paulo, Bruno e Marcelo Victor) 

Exemplos:

lanche
SP: sanduíches em geral. Ex.: vou comer um lanche
MG: refeição, semelhante ao café da manhã, mas à tarde. Ex.: vou lanchar agora
Michaelis (lanche): Pequena refeição entre o almoço e o jantar; merenda.

bolacha
SP: o paulista chama biscoito de bolacha
MG: bolacha para o mineiro é tipo um biscoito, mas duro, que velho geralmente come molhado no café com leite
Michaelis (bolacha): Bolo chato e seco de farinha, de diversas formas e tamanhos.
Michaelis (biscoito): Massa de farinha ou fécula, cozida no forno até ficar bem seca.

sorvete
SP: tanto sorvete quanto picolé
MG: picolé é no palito, o resto é sorvete
Michaelis (sorvete): Confeição de sumo de frutas, cremes, leite, chocolate etc., temperada com açúcar e congelada sob a forma de neve.
Michaelis (picolé): Sorvete solidificado em uma das extremidades de um pauzinho que lhe serve de cabo.

farol
SP: semáforo para controlar fluxo de carros
MG: falamos sinal ou sinal de trânsito

pão de leite
SP: pão feito de leite
MG: falamos pão doce

pão doce
SP: pão com creme em cima
MG: pão doce para o mineiro é o pão de leite do paulista

carta
SP: carteira de habilitação (de motorista)
MG: falamos carteira de motorista

funileiro
SP: profissional que restaura carros batidos ou amassados
MG: chamamos de lanterneiro
Michaelis (lanterneiro): Trabalhador especializado em recompor partes amassadas de carroçaria de automóveis.

mistura
SP: acompanhamento do arroz, feijão e salada
MG: termo inexistente no vocábulo mineiro


" Estrangenirismos sãos palavras trazidas de outros países e muito usadas na nossa linguagem. Hoje em dia as palavras estrangeiras são tão usadas  que podem ser consideradas como figura de linguagem.
No dicionário, o estrangeirismo significa palavra, expressão ou construção sintática de uma língua, ou seja, de acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos como alglicismo(do inglês), galicismo(do francês), etc.  As pessoas, em geral, estão tão acostumadas com a presença do estrangeirismo na língua, que muitas vezes desconhecem que uma série de palavras têm sua origem de outros idiomas"

(Ana Beatriz, Daniela, Mariela, Naiad e Joana)

Exemplos:

No mundo globalizado, as línguas se interpenetram, favorecendo as importações, como nas palavras leasing, marketing, shopping center e delivery. Não emprestamos só do inglês. Também do francês (bouquet, abat-jour...), do italiano (mezzanino, influenza...) e do japonês (sushi, ikebana...). Alguns estrangeirismos se aportuguesam (como em soutiens e sutiã, goal e gol) e outros mantêm a grafia do idioma de origem (como madame).

"O termo neologismo vem do grego e significa palavra recém-criada, ou palavra com novo significado. Para a criação de neologismos, ou seja, criação de novas palavras é preciso muita criatividade de conhecimento das estruturas das palavras da nossa língua. 
O neologismo pode ser criado na própria língua ou importado de uma língua estrangeira, como ocorre frequentemente em linguahgem técnica (informática, publicidade, propaganda, etc).
Há neologismo de cunho popular ou literário, restritos a um determinado idioma, e outros como os termos científicos que são internacionais e devem ser adaptados morfologicamente a cada idioma"

(Arthur, Francisco, Victor Hugo, Lucas e Alexandre)



 

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