ANÁLISE SINTÁTICA - 3º ANO EM
Segue o link para download do material de hoje.
http://www.slideshare.net/ShniaMartins/anlise-sinttica-12976561
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3º ano do Ensino Médio – Língua Portuguesa
Professora: Shênia Martins.
A FRASE
(Texto extraído de “Elementos
para uma estrutura da língua portuguesa”, Walmírio Macedo)
A grande problemática da análise sintática é que, em muitos aspectos, é
destituída de qualquer lógica e, em alguns outros, o esclarecimento depende da
lógica.
“Ó contradição da contradições!”
E não poderia ser diferente considerando-se que sendo a língua elemento
de comunicação entre as pessoas, está sujeita a todas as vicissitudes, próprias
da precariedade dos usuários.
As expressões linguísticas não são propriamente intelectuais, mas
também afetivas. Manejadas por seres que são inteligência e sentimento, não
poderia a linguagem ficar isenta de afetividade.
A primeira noção, na sintaxe, para a qual desejamos chamar atenção é a
da interdependência.
Entre o sujeito e o verbo há interdependência e não dependência do 2º
ao 1º.
O ideal seria proceder-se uma análise global, de sentidos, e não apenas
uma análise sintática.
Proceder-se-ia, assim, a uma análise por níveis operacionais.
O termo principal ou o sentido de maior importância teriam de ser
empregados com muita parcimônia para não se cometerem aberrações lógicas, ou
mesmo contradições insuperáveis. Como, por exemplo, pode-se citar o fato de ser
considerado o sujeito como elemento principal e a oração subordinada como termo
secundário, e, entretanto, temos uma oração subordinada substantiva subjetiva
que, dentro do raciocínio anterior, É a principal por ser um sujeito e não o é,
por ser subordinada.
Na sintaxe, assunto que trataremos neste ano letivo, partiremos de um
“inventário de orações” e procederemos, a seguir, ao estudo de cada uma delas,
numa tentativa de possível hierarquização das unidades sintáticas.
Aí entram 2 processos: o da coordenação e o da subordinação.
Faz-se mister compreender o verdadeiro sentido da coordenação como
processo que contrasta com a subordinação, mas não se opõe.
Depois do estudo das orações, de seus termos, pode-se proceder a uma
processo de “permutação” de termos do texto para a precisão de seu sentido.
Aliás, o processo de permutação, processo típico de substituição,
apresenta muitas vantagens didáticas, quando usado com inteligência e
eficiência.
A matemática pé uma das ciências que mais usa o processo de substituição
para a solução de muitos de seus problemas. Embora pareça estranho, muitos
processos matemáticos podem ser usados com muitos resultados positivos. Hás os
que não gostam.
A ciência não é uma religião. Uma religião estará cada vez mais segura
na proporção o menor número possível de discordâncias dentro dela.
Há, por exemplo, muitas semelhanças no tratamento entre a Matemática e
a Gramática.
Vejamos alguns:
A matemática denomina as suas quatro operações:
Adição – subtração – multiplicação – divisão
A Gramática, ao tratar das conjunções coordenativas, identificou o
primeiro grupo como um conectivo meramente de soma, de adição. Chamou-o, pois,
de conjunção aditiva. Ao segundo grupo, sentiu que, depois de uma soma, teria
de vir a subtração. E o que é a conjunção adversativa senão uma conjunção de
subtração?
Pelo menos, esses dois tipos de conjunções coordenativas têm um ponto
em comum com aquelas duas operações fundamentais.
O processo de substituição, tão empregado na Matemática, vem sendo
usado na Gramática com muita validade para o equacionamento de muitos
problemas.
O professor Bernard Pottier estabelece o que ele chama de
“transferência” e “substituição” e aplica essas duas técnicas ao estudo da
sintaxe e da comunicação linguística.
Seguiremos seus passos no nosso curso.
O período é um conjunto. Se é composto é um conjunto maior com mais de
um conjunto que denominamos menor.
Em cada conjunto menor, temos subconjuntos. O sujeito, o predicado,
etc, são subconjuntos.
Na análise da língua, a noção de conjunto é muito importante e muitas
vezes difícil de delimitar por ter implicações diferentes.
É o caso dos chamados conglomerados verbais; expressões como “pegar
fogo”, “baixar a cabeça”, “tirar o cavalo da chuva”, “ir tudo por água abaixo”,
“perder o latim”, “quebrar a cara”, etc. São meros conjuntos que são assim
identificados pelo sentido.
Os valores significativos dessas expressões não podem nem deve ser
dissociadas nos seus elementos para efeito de análise, pois isso seria uma
perturbação evidente do seu valor significativo.
O processo de análise sintática vem, ao longo dos anos, no ensino da
língua materna no Brasil, apresentando muitas contradições.
Ninguém pode negar as vantagens que o usuário da língua tem para
comunicação de suas ideias e compreensão das alheias, quando conhece a
estrutura e o funcionamento da língua.
A análise é um processo de compreensão. Se, no estudo da análise, o
aluno souber aplicar bem os “planos de equivalência” e os “planos de
substituição”, indubitavelmente terá um número maior de meios de expressão que
qualquer outro.
A análise sintática deixará de ser um suplício, mas uma técnica de
melhoria da sua redação.
ESTRUTURAS MATRIZES DA FRASE PROTUGUESA:
SV Chove.
SN + SV O menino chegou.
SN + SV + SN O menino comprou o sapato.
SN + SV + SC O menino chegou tarde.
SN + SV + SN + SC O menino comprou sapato ontem.
SN + SV +
SN/A O menino é bom.
Orações substantivas:
Classifique as seguintes orações
em destaque:
1. É
bom que estudes.
2. Convém
que saias logo.
3. Eu
quero que prestes atenção.
4. Eu
preciso de que venhas.
5. Eu
tenho necessidade de que venhas.
6. O
fato é que já sei a matéria.
7. A
verdade é esta: estou feliz.
shenia necessito urgente das respostas. abracos gustavo murce da 232 do mallet soares
ResponderExcluir1. O.S.Substantiva Subjetiva
ResponderExcluir2. O.S.Substantiva Subjetiva
3. O.S.Substantiva Objetiva Direta
4. O.S.Substantiva Objetiva Indireta
5. O.S.Substantiva Completiva Nominal
6. O.S.Substantiva Predicativa
7. O.S.Substantiva Apositiva